Amor é brisa suave!
Sabe aqueles momentos em que a
dor assombra o coração e leva a esperança a uma depressão profunda, apagando o
brilho do dom da vida? É nesses instantes, quando nada floresce, que a brisa do
amor toca o coração gelado do homem. As trevas com as quais convivemos nos
fazem sentir a existência; e é nelas que somos abraçados pelo amor.
O amor roubou meu coração, com um
só de seus olhares, e me enebriou com o perfume de sua presença. O amor é tão
forte quanto a morte, e o ciúme, tão inflexível quanto a sepultura. Suas brasas
são fogo ardente, impulsionando o espírito a realizar o que nem conseguimos
imaginar, e nos levando a desejar o que julgávamos impossível.
O amor nunca nos faz trilhar
caminhos que não queremos. Talvez não compreendamos, mas estamos sendo guiados
por esse sentimento profundo. O amor toca todas as dimensões que permitimos
sentir e, por vezes, insiste em romper as amarras do medo.
O amor é tranquilo, suave, como o
vento. Toca delicadamente o rosto e a face de quem existe. É eterno e se
reflete no olhar de uma criança. O amor nunca deixa de estar presente; mesmo
quando tudo parece distante, ele se torna compreensível e, em alguns casos,
eterniza-se no momento vivido. O tempo consome tudo, mas o amor de um verão
permanece eternamente vivo no coração.
O amor é paciente, o amor é
bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não busca
seus próprios interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não
se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
Não há motivos, não há razões
para explicá-lo. Há apenas uma verdade: o amor é tranquilo, sereno. Ele chega
tão intimamente que não conseguimos, nem mesmo, afastá-lo. O amor é a palavra
de Deus!
É algo que ninguém pode tirar de
quem tem fé, pois ele permanece e se eterniza como uma fagulha. Quando menos
esperamos, aquece-nos nos dias frios, conforta-nos e torna-se o abrigo que
desejamos. É o sopro divino no homem, que transforma o sofrimento em esperança.
É nessa brevidade da existência que, pelo amor, acreditamos estar
verdadeiramente vivos.
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