21/08
Quero em meio ao pouco tempo que me resta entre os vivos, dedicar as palavras mais sinceras aos verdadeiros amigos, aqueles que se fazem realmente tão presente como o sol e o vento, como um contradição que aquece e esfria. Poderia desejar o universo todo para que sorrissem como nunca, que as lágrimas não derramassem, no entanto é somente por meios dessas que encontramos a intimidade que desconheço como se fez. Como é confuso, as coisas estão passando tão ligeiramente que olha já não consigo deixar de me perder no que mesmo quero dizer.
Quanta ira já sentimos, vontades e desejos tão perdidos, que vão da realidade sensível ao espaço do universo que costumeiramente criamos em poucos instantes em uma viajem de ônibus. Este olhar seu, há anos que não o via, mistura de medo, com o desespero, quem dera pudesse se desesperar, não se encontra só. Enquanto tiver sol, poderei respirar e relembrar de quem foi, de quem é, e de quem poderá ser. A melhor expressão contrária a mim.
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