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Quem sabe!? O vento sobrará, o sol aquecerá o corpo hipotérmico, a chuva lavava com o tempo todas as lágrimas que cultivo com tanto amor. Queria poder responder a um amor, tudo que no espaço é incapaz de ocupar, pois é tão profundo que nem sei responder. As vezes o medo faz sentir desespero, faz querer o que não pode ser, mais no fundo há somente um entre muitos homens tentando sobreviver aquilo que ele mesmo construiu para si mesmo. Fechei os olhos, desejei ser para além dos limites, mais querer viver não é lucho é necessidade, é o mínimo possível para uma existência tolerável, ou a simples mentira contada diariamente para permanecer.
Cada ato, cada cena só iram fazer sentido em um breve estante no respiro, já não me recordo a última vez que chorei, mais recordo muito bem, a última vez que sorri com verdade, era satisfatório levar a vida com simplicidade, por que agora a carrego como um ouro de tolo, só sei!? O sol que entra pela janela tenta aquecer meu corpo, do mesmo modo que os princípios metafísicos querem sobre guardar minha esperança, enquanto a fé induz a crer naquilo que estou longe de sentir. Não é futilidade se sentir amado e querer guardar com caridade está pessoa até o fim, é digno amar e corresponder a isso, ignorante é fingir que o sol não lhe queima a alma, quando está esta despreparada.
Desprende-me do peito lágrimas silenciosas, são os breves momentos de serenidade na loucura da normalidade, que subjugo ser minha fonte de falsa segurança, e fonte da tortura que alimenta o desprezo por mim mesmo, um garoto bonzinho. Ao tempo que ainda me resta, sei que a vida é maior que o tempo que resta, e o mar mais profundo do que conheço de mim mesmo, sendo a realidade meu universo pessoal, só devo a ele a condição que sou!?
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