CARTA A UM DEUS MORTO!
Para quem vou gritar meus pensamentos? Para quem vou questionar pelos meus sofrimentos? Ainda jovem Deus que desconheço se fez presente em meu desespero, perguntei noites e noites, se avia sentido, porém ao nada fui lançado. A Deus fui apresentado, para que seja com sentido a morte de um tolo, contudo com os mortos não posso dialogar.
Queria ter fé para pregar em público, mas, o que me resta são migalhas do porcos, ouço a voz quando fecho os olhos, o que me entristece que são meus próprios pensamentos idealizados. Caro Deus morto, quando partiu? ainda estou a procura de sua lápide! Creio que nunca existiu!
Em turbulência minha alma que do nada veio, e para lá ade voltar, queria ao menos deixar uma rosa em seu tumulo. Queria ao menos agradecer por todos os traumas e moralidades que deixou para mim e aos outros. Despeço-me sem saber se alguém algum dia lera, pois, ao mortos nada pode ser deixado, e aos que nunca existiram, voltam a mesma inexistência de quem voz escreveu.
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