CARTA DE UM ANSIOSO
Como posso parar? Tenho muito a fazer, coisas a ler, cartas a escrever! Meu Deus, onde estou? Quem sou eu? Olho ao espelho e vejo, meu olhar é de um louco, meus pensamentos correm tão velozes que nem consigo considerar sendo verdadeiros ou equivocados, quem sabe onde vou parar!
Me refiro a você tempo, por sua causa ando tão acelerado, com respiração acelerada, meu Deus, o coração esta querendo parar! Por culpa do relógio penso não ter tempo para fazer tudo que desejo, como vou escrever com perfeição, se meus dentes estão serrilhando para terminar, pois tenho muito a fazer!
Quem me dera ter toda a vida para responder as perguntas que me faço, quem me dera poder respirar com tranquilidade, quem me dera fazer o que posso na medida das possibilidades. Sabe meu irmão tempo devo-lhe desculpas, não é você o culpado de algo.
Sou eu quem quer fazer tudo com tamanha perfeição, que esqueço que tenho a cada escolha a anulação de outra, a cada passo em uma direção opto não ir ao outro. Quando ando a deixar tudo centralizado em mim, perco-me no meu egoísmo pessoal de querer ter respostas as quais devo simplesmente viver.
Quem me dera amigo, parar de encontrar desculpas para minhas falhas e aceitar que as questões utópicas são só altos padrões que coloco para me proteger do mundo. Falta o amor, a fraternidade, a profundidade de aceitar a humanidade que carrego em minhas limitações.
Caro amigo tempo, me retrato com seu relógio aceitando que na mesma escuridão da noite você me permite encontrar consolo em seus braços, pois, me faz lembrar que posso aproveitar a vida cotidiana, os minutos que passo com quem amo, o tempo que me dou, enquanto espero!
Me refiro a você tempo, por sua causa ando tão acelerado, com respiração acelerada, meu Deus, o coração esta querendo parar! Por culpa do relógio penso não ter tempo para fazer tudo que desejo, como vou escrever com perfeição, se meus dentes estão serrilhando para terminar, pois tenho muito a fazer!
Quem me dera ter toda a vida para responder as perguntas que me faço, quem me dera poder respirar com tranquilidade, quem me dera fazer o que posso na medida das possibilidades. Sabe meu irmão tempo devo-lhe desculpas, não é você o culpado de algo.
Sou eu quem quer fazer tudo com tamanha perfeição, que esqueço que tenho a cada escolha a anulação de outra, a cada passo em uma direção opto não ir ao outro. Quando ando a deixar tudo centralizado em mim, perco-me no meu egoísmo pessoal de querer ter respostas as quais devo simplesmente viver.
Quem me dera amigo, parar de encontrar desculpas para minhas falhas e aceitar que as questões utópicas são só altos padrões que coloco para me proteger do mundo. Falta o amor, a fraternidade, a profundidade de aceitar a humanidade que carrego em minhas limitações.
Caro amigo tempo, me retrato com seu relógio aceitando que na mesma escuridão da noite você me permite encontrar consolo em seus braços, pois, me faz lembrar que posso aproveitar a vida cotidiana, os minutos que passo com quem amo, o tempo que me dou, enquanto espero!
Espero ansioso por ver o ultimo badalar, espero ansioso com a tranquilidade de ter realizado tudo na medida das minhas fraquezas, espero com paz por ter vivenciado a vida ao lado de irmãos. Quem me dera continuar a viver sem culpar a você, aceitando que o tempo é o valor que significo nas ações que faço.
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