ADEUS! ADEUS!

 Oi morte!
Como você esta?
Sabia que hoje estou ficando mais perto de conhecer-te, passei com tanta velocidade pelas coisas do mundo que esqueci de dizer adeus! Sabe, é tão difícil olhar o mundo, ele me espanta as vezes, sinto-me diante de um monte de possibilidades, que nem sei se posso escolher entre elas, sem que entrem em controvérsias.
Minha amiga morta, quando andava no jardim, parei, olhei e simplesmente senti a fraqueza de ter sangue em minhas veias, não sou eterno, você acredita nisso! tenho prazo de validade!
O que realmente quero contar é que estou sofrendo para perdoar, as coisas estão mudando tão rápido, que fico nervoso de não poder acompanhar, acho que sou um tolo em ficar querendo responder o que não tem respostas. Por isso, lhe escrevo pedindo ajuda, quero aprender a pedir perdão, e não guardar tudo no coração como uma afronta.
Alguns tempos atrás tive um amigo, insuportável, muitas palavras, falta de paciência, e com muitos palavrões novos, a culpa foi dele das brigas, mais também eu, não soube amar. Cara amiga, você que vê o amor se desfazer, a esperança ser provada, a vida ser tirada, ajuda-me a morrer para o rancor, quero aprender com você, olhar as mortes que todos os dias você conduz ao sepulcro, e mesmo assim sorrir, alegrar-se novamente, e continuar seu trabalho. 

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