OI VIDA!
Hoje acordei de um modo que nem sempre desperto, vejo a luz, sem medo de me perder nos desesperos cotidianos, quem sabe esteja crescendo, ou seja somente um alivio ao que esta por vir. Sabe amiga, não quero o caos, basta o meu pessoal, quero somente deixar de querer a todo tempo, de tentar estar preparado para a vida. A vida já está acontecendo!
O sol brilha, o coração esta batendo, tem seus motivos essa existência, se podemos ver o sofrimento, quem sabe somos nós que devemos tentar diminui-lo. Desistir é uma opção, talvez a mais trágica, contudo você me faz ver amo, se estiver chorando, aperta-me. Queria poder salvar o mundo da dor, talvez seja o mundo sendo o que realmente é, e no entanto um pó como o artista tentando revitalizar o que já esta em sentido.
O silêncio, a euforia não significam alegria, sorrir não quer dizer estar bem, é somente um sobra de vitalidade, para impedir a comoção de outros, tão complexos quanto quem sofre. Não escrevo a vida que carrego, mais, a vida daqueles que desejam não a tela mais. No desespero o inferno se abre como o grito do excluído, como a lamentação do ansioso, na proporção do atarefado, isso tudo é somente um aviso, a humanidade, onde esta seus valores?
Olhar o homem na beira do precipício é temer chegar a este estado, é perguntar como chegou a tanto desespero em tão pouco tempo que é a existência. Quem sabe o precipício seja a própria imaginação colocando mundos irreais, os sentimentos aflorados pela juventude e o medo do futuro. Gritar querida não ira resolver, mais aliviara o peito. A morte pode consolar, porém não salva a humanidade do próprio caos!
O caos é como o amor paixão, movimenta tudo em nós, faz as sensações ficarem intensas, os sentidos aguçados, os desejos apurados. Despois, de toda a confusão vem breves brisas de calmaria, não desista! Sabe Deus, mesmo tão distante do sagrado, sei que esta perto, não tenho palavras, não possuo certezas, muito menos tenho dignidade de púlpito, me resta minhas lágrimas de esperança, meus abraços de amor, minhas tentativas de consolo e pequenos gestos de misericórdia.
Adeus vida, descanse em paz! Lhe espero até o momento oportuno para dedicar-te as palavras que desconheço, os sentimentos que pouco conheço, aos amores que tanto desejo. Quem sabe vida, lhe cante um soneto, debruce-me nos braços de uma musa, acreditei nas estrelas, quem sabe Deus volte a minha vida e queira ficar.
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