CARA DAMA DE VERMELHO
Bom dia vida!
Cara dama de vermelho, lhe escrevo em meio a uma tormenta de lembranças e ansiedades, me encontrei perguntando a deusa dos meus desejos, você teria como saciar minhas necessidades mais singelas? Em meio a morte estou, descendo a sepultura dia-a-dia, me encontro em angústia eterna, as quais somente seus beijos podem saciar-me, onde somente seus abraços me acalmam.
Estou com medo cara dama, sinto que tudo esta passando por um fio diante meus olhos, e fico a pensar o que realmente estou fazendo? Sou como um escravo ateniense, sem autonomia para ser dono de meus próprios pensamentos, um servo que aceita tudo com a falsa ideia do governador que me cuidas. Queria cara dama, ser somente teu, ser dependente do seu amor sem fim! Ser um doente precisando de remédios, os quais são seu afagos que medicam meu coração.
Creio que o tempo esta passando ao passo que o automatizo com eficiência para poder fazer mais do que esta ao alcance, e nessa aceleração acho nada que estou fazendo é suficiente, por que? A quem tenho que responder, a quem devo prestar constas? Se o próprio Deus cara Dama esta morte! Não há uma consciência para além da realidade dos fatos, e se haver sou incapaz de querer justificar minhas moralidades por ela, estou somente aqui nessa vida que Deus não quis!
Então cara Dama, que sejas minhas utopias em seus beijos e abraços, minhas pequenas fontes de devaneios para suportar a distancia da vida e a morte.
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